Reforma Íntima
“A Reforma Íntima é um processo contínuo de autoconhecimento [...]. É a transformação do homem velho, carregado de tendências e erros seculares, no homem novo, atuante na implantação dos ensinamentos do Divino Mestre, dentro e fora de si.” (Ney Prieto Peres, Manual Prático do Espírita, p. 19 - 20).
O que é?
Um programa metódico, sequenciado e permanente de Reforma Íntima a ser implantado na Mocidade, auxiliando os jovens no exercício inadiável da evangelização de si mesmos.
Objetivos
- - Incentivar a formação moral do jovem auxiliando-o na construção íntima do Homem de Bem;
- - Proporcionar aos jovens momentos de reflexão a respeito de sua vida diária, afim de autoconhecer-se;
- - Estimular o jovem a estabelecer para si mesmo metas de melhoria íntima;
- - Desenvolver o hábito saudável da leitura edificante.
Instrumentos para Reforma Íntima
Os instrumentos utilizado para a execução deste programa são:
- - Diário de Bordo;
- - Sustentáculo doutrinário;
- - Conversa fraterna- Reflexão;
- - Meta semanal;
- - Diário de Bordo.
Material de uso semanal que conterá atividades reflexivas e avaliativas que permitam que o jovem conquiste suas metas. Através deste instrumento será proporcionado ao jovem a oportunidade de auto-conhecer-se e o estímulo à realização de sua Reforma Íntima.
Este Diário deverá permanecer nos arquivos da Mocidade, sendo o seu acesso permitido somente ao jovem, ao seu instrutor apenas quando solicitado pelo jovem.
O conteúdo deste Diário é de caráter sigiloso, pois contém informações a respeito da vida do jovem, não sendo permitido o manuseio por outrem. Isto deve ser informado aos jovens para que possam sentir a confiança necessária ao bom andamento do Programa.
Sustentáculo Doutrinário
A cada sábado o jovem receberá um texto de uma obra literária espírita que deverá ser lido pelo jovem durante a semana. No momento do sustentáculo doutrinário, o instrutor deverá refletir com o jovem a cerca das lições trazidas pela leitura.
Sugerimos que a cada semana o instrutor escolha um dos adolescentes para realizar os comentários a respeito do texto, sendo esta uma forma de estimular a participação, a leitura e a oratória.
Conversa Fraterna / Reflexão
No momento da conversa fraterna o instrutor deve organizar os jovens em duplas, propondo a eles que relatem uns aos outros os fatos ocorridos durante a semana, e enfatizem as situações em que cumpriram a meta e os momentos que encontraram dificuldades para cumpri-la ao longo da semana. É importante que o instrutor observe as duplas que se formam e aja para que estas não se repitam a cada sábado, possibilitando, desta forma, que todos os jovens interajam e se conheçam.
“Confessai, pois, os vossos pecados uns aos outros e orai pelos outros, para serdes curados” (Tiago, 5:16)
Caso seja feita a opção pela realização da atividade de Reflexão, o instrutor deverá conduzir o momento, de maneira simples, sendo necessário apenas a tranquilidade em sala de aula, solicitando aos jovens que fechem os olhos. Mantenham o silêncio, fugindo a qualquer ritual e sem modismos vinculados a qualquer prática da meditação.
O instrutor deve conduzir o momento, levando os jovens a refletir a cerca das questões apontadas no Diário de Bordo e no texto do sustentáculo doutrinário.
Meta Semanal
Ao final de cada aula, do curso da Mocidade, o instrutor deve entregar a cada jovem a meta referente ao tema exposto. O jovem durante a semana deverá executar uma ação de melhoria íntima vinculada à temática da aula.
As metas são específicas para cada curso, e serão diferentes a cada aula.
Exemplo: A aula Culto do Evangelho no Lar, do curso O Jovem e a Doutrina Espírita, ao final da aula o jovem receberá a meta:
Realizar o culto do evangelho em seu lar, caso este ainda não o possua, ou levar alguma mensagem para o culto, buscando enriquecer o momento de oração junto a família.
Horário
- 11:20 às 11:40 – Reforma Íntima
- 11:20 às 11:25 – Sustentáculo Doutrinário
- 11:25 à 11:35 – Preenchimento do Diário de Bordo
- 11:35 às 11:40 – Conversa Fraterna ou Reflexão
Cronograma Semestral
Realizar o culto do evangelho em seu lar, caso este ainda não o possua, ou levar alguma mensagem para o culto, buscando enriquecer o momento de oração junto a família.
“A juventude pode ser comparada a esperançosa saída de um barco para viagem importante. A infância foi a preparação, a velhice será a chegada ao porto. Todas as fases requisitam as lições dos marinheiros experientes, aprendendo-se a organizar e a terminar a viagem com êxito desejável. É indispensável amparar convenientemente a mentalidade juvenil e que ninguém lhe ofereça perspectivas de domínio ilusório.” (Emmanuel, Caminho, verdade e vida, 13. ed., p. 318).